quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Tablets ou livros?

Vi esta notícia e fiquei um pouco dividida na minha opinião.
Por um lado, eu sou pelos livros em papel, gosto do cheiro dos livros, gosto do toque do papel, gosto de ter o poder de sublinhar, principalmente tratando-se da escola, onde eu sublinhava o que era mais importante e que servia para fazer os meus resumos. Resumos, também sou por os que se fazem escritos manualmente, pois sempre aprendi, e tenho a certeza que funciona, que enquanto desenhamos as letras que vão compondo a nossa escrita, o nosso cérebro tem mais tempo e capacidade de assimilar o que escrevemos. Pelo contrário, no computador um copy-paste facilita-nos a vida por um lado, dificulta por outro, pois o trabalho de estudo e de percepção torna-se mais lento.
No inicio do ano lectivo gosto de passar os olhos pelos livros dos meus filhos, sentir o cheiro a novo que nos faz regressar a um passado muito nosso e que só o simples cheiro nos traz grandes recordações. Gosto de ler os textos do livro de Português, também vou lendo os de Filosofia agora que o mais velho tem essa disciplina, fico com aquele bichinho de querer voltar atrás no tempo e ser eu a carregar tanto aprendizado nas costas.

Por outro lado, sou a favor dos tablets. Cada vez que vejo o meu filho, que anda no 10º. ano, a preparar a mochila, pergunto-me sempre até quando é que a dita, e as costas dele, vão aguentar tanto peso. Só por isso já vale a pena. Também valerá a pena se isso se traduzir numa descida das despesas pois só em livros este ano foram perto de €400.

De qualquer das formas, abolir definitivamente livros e cadernos não, é um valor muito grande que se perde e eu ainda sou muito pelo papel desde que não seja em exagero.

2 comentários:

  1. Sim, também fico dividida, visto por esse ponto de vista, mas eu, por exemplo, não consigo ler em digital.

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