Vi esta notícia e fiquei um pouco dividida na minha opinião.
Por um lado, eu sou pelos livros em papel, gosto do cheiro dos livros, gosto do toque do papel, gosto de ter o poder de sublinhar, principalmente tratando-se da escola, onde eu sublinhava o que era mais importante e que servia para fazer os meus resumos. Resumos, também sou por os que se fazem escritos manualmente, pois sempre aprendi, e tenho a certeza que funciona, que enquanto desenhamos as letras que vão compondo a nossa escrita, o nosso cérebro tem mais tempo e capacidade de assimilar o que escrevemos. Pelo contrário, no computador um copy-paste facilita-nos a vida por um lado, dificulta por outro, pois o trabalho de estudo e de percepção torna-se mais lento.
No inicio do ano lectivo gosto de passar os olhos pelos livros dos meus filhos, sentir o cheiro a novo que nos faz regressar a um passado muito nosso e que só o simples cheiro nos traz grandes recordações. Gosto de ler os textos do livro de Português, também vou lendo os de Filosofia agora que o mais velho tem essa disciplina, fico com aquele bichinho de querer voltar atrás no tempo e ser eu a carregar tanto aprendizado nas costas.
Por outro lado, sou a favor dos tablets. Cada vez que vejo o meu filho, que anda no 10º. ano, a preparar a mochila, pergunto-me sempre até quando é que a dita, e as costas dele, vão aguentar tanto peso. Só por isso já vale a pena. Também valerá a pena se isso se traduzir numa descida das despesas pois só em livros este ano foram perto de €400.
De qualquer das formas, abolir definitivamente livros e cadernos não, é um valor muito grande que se perde e eu ainda sou muito pelo papel desde que não seja em exagero.
Sim, também fico dividida, visto por esse ponto de vista, mas eu, por exemplo, não consigo ler em digital.
ResponderEliminarJá somos duas.
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